quinta-feira, 28 de maio de 2009

CONHEÇA MELHOR A SUA BIKE

Pra quem vai na bicicletaria e fica boiando, conheça um pouco melhor onde fica a peça que seu mecânico está falando …

1. Catraca

2. Câmbio Traseiro

3. Freios: v-brake ou disco

4. pneus

5. Corrente

6. Pedais

7. Pé-de-vela

8. Coroa

9. Cubo

10. Câmbio Dianteiro

11. Garfo

12. Alavancas de freio ou manete

13. Guidão

14. Mesa

15. Banco

16. Canote

Expressões Regionais


Bicicleta:
Sinônimos mais comuns, em vários Estados brasileiros: Camelo, magrela. Zica, em Santa Catarina. Kalanga, em Rondônia.

Quadro:
Chassi, no Rio Grande do Sul.

Roda:
Jante, em Pernambuco. Jança, Calha, Aro montado, em Rondônia. Aro, em Alagoas.

Selim:
Sela, em Pernambuco. Banco, em Rondônia. Coxim, na Bahia.

Canote de selim:
Canote, em vários Estados do Brasil. Cano de selim, em Goiás. Canote de banco, no interior de São Paulo. Espigão de selim, em Portugal.

Guidão
Guidom, em vários Estados do Brasil. Direção, no Rio Grande do Sul. Guiador, em Portugal.

Mesa ou avanço de guidão
Cachimbo, em Pernambuco e Rio Grande do Sul. Suporte de guidão, em Rondônia e Rio grande do Sul. Avanço, no Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Canote, em Goiás. Avanço de guiador, em Portugal.

Manete de freio
Maçaneta, em vários Estados brasileiros. Manete de travão, em Portugal.

Manopla
Punho, em vários Estados do Brasil e em Portugal. Luva, em Rondônia. Luvinha, no interior de São Paulo. Pega mão, no Rio Grande do Sul.

Alavanca de câmbio
Passador, em vários Estados do Brasil. Trocador de marcha, no Rio Grande do Sul. Manípulo de mudança, em Portugal.

Câmbio
Macaquinho, no interior de São Paulo. Passador de marcha, no Rio Grande do Sul. Mudança, em Portugal.

Conduíte de cabos
Capa de cabo, em Goiás e Santa Catarina. Conduíte, em Rondônia. Capa ou maromba, no Rio Grande do Sul. Capa, na Bahia.

Freio
Trava, em Santa Catarina. Travão, em Portugal.

Freio a varão
Freio sueco, em Rondônia e Rio Grande do Sul. Freio comum, em Santa Catarina.

Freio contra pedal
Torpedo ou Caixa contra, no Rio Grande do Sul.

Freio a disco

Travão de disco, em Portugal.

Pedivela
"Z", em Pernambuco, Rondônia e Goiás. Central, em Alagoas. Monobloco, no interior de São Paulo. Pedaleira, no Paraná e em Portugal.

Catraca

Pinha, em Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Roda livre, em Rondônia, Rio Grande do Sul e interior de São Paulo.

Corrente
Correia, no Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

CALIBRE CERTO O PNEU

Existem diversas maneiras de encher um pneu e isso pode influenciar muito em suas pedaladas. Melhorando o desempenho da bike, aumentando sua segurança e deixa a pedalada mais confortável. Lembre a pressão do pneu altera completamente o comportamento da bike nas trilhas ou asfalto.

PNEU CHEIO - Ao encher a câmara de ar, o segredo é adaptar a pressão às condições que você vai pedalar. Quando o pneu fica mais cheio, próximo ao limite indicado, ou seja acima de (45 libras), a bike apresenta o seguinte características: a superfície de contato com o solo diminui, aumentando a velocidade da bicicleta; o pneu fica mais duro, diminuindo o conforto do ciclista e diante do menor contato com o solo o controle da bike fica mais difícil, ela ficará mais nervosa e claro o pneu fica muito mais resistente à furos.

PNEU VAZIO - Quando o pneu fica mais vazio, entre 20 e 25 libras, a bike fica com as seguintes características: a superfície de contato com o solo aumenta, aumentando a tração e diminuindo a velocidade da bicicleta, ela vai ficar mais pesada. O pneu fica mais mole, amortecendo irregularidades do solo e aumentando o conforto, controlar a bike é mais fácil, devido ao maior contato do pneu com o solo e claro que o pneu resiste menos a furos.

Então é o seguinte, pedaladas no asfalto ou em trilhas menos acidentadas requerem pneus bem cheios. Já trilhas acidentadas ou situações onde são exigidos bastante controle e tração, deve-se achar o ponto ideal entre pressão baixa e resistência à furos. Boas tentativas…

FUNDAMENTAL É HIDRATAR

Sem dúvida uma boa hidratação antes, durante e após os treinos é fundamental para o desempenho. Galera, se ocorrer perda de líquidos e você descuidar, haverá desequilíbrio na temperatura do corpo diminuindo o rendimento e claro prejudicando a saúde. A recomendação para ingestão de líquidos é antes, durante e depois dos treinos e prevenindo a desidratação.

Tome de 250ml a 600ml de líquidos cerca de 2 horas antes do exercício. Isso garante o início da atividade com um nível adequado de hidratação. Agora, durante a atividade física você deve ingerir conforme o suor perdido, compensando a perda. Também existe um referencial para medir a perda de líquido que é pesando o atleta antes e depois do exercício: a cada 100 gramas de peso perdido representam aproximadamente 100ml de suor. Para isso recomenda-se de 125ml a 500ml em intervalos regulares, a cada 20 minutos. Após os treinos e competições, uma hidratação adequada restabelece o equilíbrio de água e eletrólitos (termo científico para os sais), sendo essencial no processo de recuperação. Outro fator fundamental é repor o sódio e o potássio, o ideal que conhecemos são os isotônicos do tipo “Gatorade” ou através de alimentos como banana, laranja, batata, água de coco, tomate, folhas com a cor verde-escura etc.

HORA DE PARAR

Posição certa - No início seus dedos vão doer, vai parecer que você não consegue segurar o guidão com firmeza, mas você se acostuma rápido e se você estiver com os dedos já posicionados, as reações são muito mais rápidas e precisas. Você não levará mais susto nas trilhas ou quando precisar, pois o seu dedo já vai estar na posição certa quando você precisar dele.

Saber frear - Todo mundo sabe pedalar, mas poucos sabem frear. Prá quem não sabe, o principal responsável por parar a bike é o freio dianteiro, não o traseiro. Em linha reta e em alta velocidade, a melhor maneira de diminuir a velocidade rapidamente é manter o corpo pra trás do banco. O uso do freio dianteiro deve ser progressivo, ou seja, você deve começar a pressioná-lo levemente e ir apertando aos poucos. O freio traseiro deve ser usado levemente, para ajudar na desaceleração. Numa entrada de curva, o freio traseiro “pode” ser travado para provocar uma derrapagem.

TÉCNICA NA PILOTAGEM

Pilotando no barro - Escolha o caminho mais seguro para evitar uma possível queda. Deixe a bike numa marcha reduzida, mas mantenha o giro do pedal bem alto, para que o pneu mantenha-se limpo e não fique preso nas canaletas. Não confunda giro com velocidade. A velocidade será baixa, só o giro do pedal que ficará alto.

Pilotando na areia - Para não correr o risco de atolar, você deverá manter a roda dianteira bem leve. Para isso, mantenha-se sem muita pressão na roda dianteira, com o corpo levemente inclinado para trás. Isto fará com que você alivie o peso na roda dianteira e aumente na roda traseira, o que dará mais tração e diminui a instabilidade na dianteira. Aqui você também utilizará uma marcha reduzida, mas não tanto quanto no barro.

Pilotando nas pedras - Mantenha-se em pé na bike, com o corpo levemente inclinado para a frente, aumentando o peso na roda dianteira, para evitar que ela “saia da mão”. Num terreno muito acidentado, utilize uma marcha reduzida, para poder conseguir obter uma resposta rápida no pedal, caso precise superar algum obstáculo.

DICAS NA PILOTAGEM

Gravidade controlada - Em subidas e descidas use o centro gravitacional. Quando estiver numa subida, procure aproximar o peito do guidão para que a bike não empine e acabe caindo pra trás. Quando estiver descendo, vá para trás do banco, aumentando à pressão na roda traseira, caso contrário, a pressão ficará menor e vai sentir a traseira levantar e a queda é inevitável. Claro, que principalmente em descidas com muita pedra ou terreno irregular é recomendável controlar a velocidade, senão a bike vai ficar instável e vai exigir bastante técnica e habilidade na descida ou downhill.

Um comentário:

  1. parabens pelo site,estou montando uma bicicletaria!!e vi sugestoes aproveitavel...

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